História

O CDA-Cor iniciou suas atividades em 1996, idealizado pelo Dr. Gisel Pereira Caldas Junior, renomado Cardiologista da região, com o objetivo de oferecer atendimento cardiológico humanizado aliado aos recursos tecnológicos disponíveis.

Os colaboradores são qualificados e treinados no intuito de proporcionar atendimento diferenciado aos pacientes, desde o agendamento da consulta (presencial ou via telemedicina) até a realização dos exames complementares, incluindo aqueles executados em domicílio.

Cardiologia

A Cardiologia é a especialidade médica que trata das doenças e alterações que acometem um dos principais órgãos do corpo humano – o coração – bem como os vasos sanguíneos – nossas artéria e veias – que, juntos, constituem o chamado Sistema Cardiovascular.

Sabe-se que atualmente as Doenças Cardiovasculares (como o Infarto e o Derrame), são as que mais matam em todo mundo e que a prevenção ainda é o melhor caminho. Daí a importância de um check-up anual a partir dos 30 anos. Porém, a Cardiologia é uma área da medicina que trata desde gestantes e bebês que ainda não nasceram até idosos.

Apesar de os adultos serem os principais pacientes, existem malformações cardíacas que podem ocorrer nas primeiras semanas de gestação e levarem ao surgimento de Cardiopatias Congênitas fetais. Além disso, a idade é o principal fator de risco Cardiovascular e, por isso, após os 50 anos de idade tanto homens quanto mulheres precisam ser avaliados por Cardiologistas. A avaliação Cardiológica também se faz necessária diante de cirurgias eletivas e para realização de exercícios físicos.

Doenças, sintomas e recomendações

Você entende o que são aqueles números quando mede a sua pressão?

Durante a vida toda, várias vezes por minuto, nosso coração bombeia sangue oxigenado pelos pulmões para a artéria Aorta – a principal artéria do nosso coração – e, dela, para as demais artérias do organismo. A pressão arterial pode ser explicada como a força que o coração bombeia esse sangue versus a resistência que as mesmas oferecem a esse fluxo sanguíneo. Essa “disputa” resulta no valor da sua pressão.

Idealmente, esse valor deve estar até no máximo 120×80 mmHg (“doze por oito”). Se ultrapassar 140×90 mmHg, provavelmente você deve ser hipertenso(a). O problema de se ter a pressão alta por muito tempo é que ela agride a parte interna das artérias e sobrecarrega o coração, já que bombear o sangue contra uma pressão muito elevada pode levar a alterações estruturais que denominamos remodelamento cardíaco. Como temos artérias nutrindo todos os nossos órgãos, dizemos que a Hipertensão Arterial é uma doença Sistêmica, isto é, pode acometer desde artérias do fundo do olho e gerar problemas como a perda de visão, até artérias mais nobres como a dos rins, cérebro, Aorta e várias outras.

Geralmente a Hipertensão não costuma dar sintomas por isso reforçamos a importância de ser aferida por um médico experiente com frequência. Quando muito elevada, ela pode causar dor de cabeça, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento pelo nariz e até mesmo Infarto Agudo do Miocárdio e AVC (“Derrame”).

Pressão alta requer acompanhamento médico contínuo e necessidade de medicações para controle dos níveis pressóricos e mudanças no estilo de vida como exercícios físicos regulares e redução na ingesta de sódio.

Várias causas podem levar a esse problema sério denominado Insuficiência Cardíaca, uma doença que acomete milhões de pessoas em todo o mundo, com mortalidade superior a de alguns tipos de câncer e infelizmente não apresenta cura, apenas tratamento!

Desconfiamos que um paciente tem IC quando começa a apresentar cansaço e falta de ar ao fazer esforços, necessidade de dormir com 2 ou mais travesseiros pois a cama reta lhe causa muita falta de ar, crises de tosse noturnas, inchaço nos pés, fraqueza, entre outros. O melhor exame para avaliar o coração, neste caso, é o Ecocardiograma – um simples ultrassom do coração. Mas outros exames podem ser interessantes para investigarmos a causa que levou a esse enfraquecimento do coração. São elas: infarto agudo do miocárdio, doenças nas valvas cardíacas, hipertensão arterial mal controlada, doença de Chagas, infecções virais e várias outras.

O paciente portador de IC precisa ser acompanhado o resto da vida e ter suas medicações revisadas periodicamente.

 

O termo arritmias cardíacas pode significar distúrbios tanto no número de batimentos por minuto quanto no ritmo desses batimentos. O ritmo normal do coração recebe o nome de sinusal e deve bater de 50 a 100 vezes por minuto, num indivíduo adulto acordado em repouso. Isso porque em crianças costuma ser mais acelerado. Quando dormimos, pode ser menor que 50 e quando estamos sob estresse emocional ou realizando um esforço físico pode ser superior a 100.

É importante ressaltar que várias condições levam a esses distúrbios e, muitas delas, não necessariamente são primárias do coração. Quando estamos com alguma infecção, por exemplo, e temos febre, os batimentos cardíacos aceleram. Problemas da glândula tireóide, medicamentos e vários outros também podem alterar esse ritmo.

Quando leves, essas arritmias cursam apenas com a sensação de palpitações incômodas na região do coração. Em casos mais intensos, os sintomas podem ser falta de ar, tontura, desmaio e até mesmo parada cardíaca.

O nome completo desta condição é Infarto Agudo do Miocárdio e consiste na obstrução aguda de uma das artérias que levam sangue, oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco.

Assim como todos os órgãos possuem artérias próprias para receberem seus nutrientes, o coração também possui as suas, que são basicamente três principais, cada uma com ramos menores. Essas obstruções podem ser causadas pela presença de placas de gordura aderidas à parede interna dessas artérias, pelo uso de drogas como a cocaína e qualquer outra condição que leve a um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio pelo músculo cardíaco (chamado de miocárdio). Dependendo da região onde a artéria obstrui, o impacto desse infarto será maior ou menor para o coração e é por isso que alguns pacientes morrem subitamente (infarto fulminante) e outros sobrevivem. Tudo depende também, se a pessoa é socorrida a tempo e consegue ser submetida ao cateterismo cardíaco e à desobstrução dessa artéria, que pode ser realizada pela inserção de um stent ou pela confecção cirúrgica de pontes (“ponte de safena”).

O tratamento do Infarto é sempre hospitalar, mas o acompanhamento com Cardiologista no consultório deve ser para o resto da vida.

O ideal é sempre lutarmos pela prevenção pois quando um paciente tem infarto, a chance de ter novamente aumenta. Para isso, sempre realize um check-up cardiológico, especialmente se esta é uma condição comum na sua família!